A Importância Da Nutrição Infantil.

Os índices de obesidade infantil vêm aumentando consideravelmente com o passar dos anos, na medida em que os alimentos industrializados passaram a ganhar maior espaço na alimentação diária das famílias. Uma criança obesa terá mais probabilidades de desenvolver patologias como hipertensão, diabetes tipo 2 e obesidade mórbida na idade adulta ou até mesmo na adolescência, por isso é tão importante desenvolver bons hábitos alimentares desde cedo.

A boa nutrição da mãe na gravidez é fundamental para a saúde do bebê:

Os cuidados com a nutrição infantil devem começar ainda antes do nascimento. Uma alimentação saudável e equilibrada da mãe desde o início da gestação, será fundamental para a saúde do bebê ainda no útero, pois a má nutrição de mãe e filho poderá ser responsável pelo aparecimento de várias patologias. Com uma alimentação inadequada durante a gestação, sabe-se que se aumentam as chances de o bebê nascer com baixo peso, ter prejuízos em seu desenvolvimento na fase de crescimento, aumentam as chances de ser obeso, hipertenso e desenvolver Diabetes Mellitus tipo II na idade adulta. Sem falar nos problemas que podem ocorrer durante o desenvolvimento do bebê dentro do útero, com a falta de alguns nutrientes como o ácido fólico, aumentam as chances de o bebê desenvolver doenças no tubo neural, como a espinha bífida e do cérebro, como a anencefalia.

A importância do aleitamento materno exclusivo nos primeiros 6 meses:

Nos primeiros seis meses de vida do bebê, recomenda-se que o aleitamento materno seja mantido como alimentação exclusiva. A amamentação vai fornecer a quantidade certa de proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e minerais. Além dos nutrientes, o bebê recebe anticorpos que favorecerão seu sistema imunológico e ajudarão na prevenção de patologias. Com o aleitamento materno exclusivo se evitam também as alergias alimentares. Bebês que se expõe à alimentos, que não o leite materno, podem desenvolver inúmeros tipos de alergias alimentares e algumas delas perdurar durante toda a vida.

De seis meses a um ano de idade:

A partir dos seis meses, a dieta da criança precisa ser complementada, mas o ideal ainda é manter a amamentação até por volta dos dois anos de idade, ou até quando mãe e filho quiserem. A alimentação sólida deverá ser iniciada quando o bebê completar seis meses. O ideal é começar oferecendo pequenas porções diárias, aumentando um pouco a cada dia.

É muito importante que a criança comece a receber alimentos ricos em ferro, como carnes, frango, feijões, cereais enriquecidos com ferro, além dos legumes, frutas e tubérculos. A água também deve ser introduzida na dieta infantil a partir dos seis meses. É normal que a criança comece aceitando só pequenas quantidades de alimentos sólidos. A mãe deverá, então, complementar com o peito até que a criança passe a comer melhor.

De um a dois anos de idade:

Nesta fase, a criança já pode fazer as refeições junto com a família e comer os mesmos alimentos, desde que não sejam excessivamente temperados, e que sejam amassados ou desfiados em pequenos pedaços. Os sucos devem ser naturais e nunca adoçados com açúcar. Para beber, a preferência deve ser sempre a água pura.  O leite materno continua sendo uma alimento muito importante e seu consumo deve ser estimulado até os dois anos de idade ou mais, conforme a vontade da mãe e do bebê.

A importância da diversidade alimentar na infância:

A formação de bons hábitos alimentares deve começar o mais cedo possível, por isso é importante apresentar à criança uma grande variedade de alimentos, sempre dando preferência aos mais nutritivos, como frutas, legumes e verduras, sucos naturais, frango sem pele, carnes magras, peixes, arroz, feijões e produtos integrais. É natural que a criança rejeite alguns deles em um primeiro momento, mas isso não significa que devam ser retirados da dieta. O melhor é voltar a oferecer os alimentos rejeitados, depois de alguns dias. O ideal é que se ofereça a maior variedade possível de alimentos, para que o paladar da criança se acostume com diferentes sabores, cores e texturas.

O açúcar não é indicado e deve ser evitado durante a infância:

Evitar que a criança conheça o sabor do açúcar é missão quase impossível, mas é bom retardar ao máximo o consumo de chocolates e refrigerantes. Ao sentir o sabor do açúcar, a criança tende a dar preferência a alimentos doces, o que não é nada recomendável. Por outro lado, se a criança já aceita uma boa variedade de alimentos saudáveis, os doces passam a ser só um complemento ocasional, e não a parte principal da alimentação.

 

Fonte: Dietwin.

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