O crescimento tecnológico e o cyberbullying

O século XXI é uma era em que muitas das mostras tecnológicas que eram idealizadas em filmes de ficção e no imaginário das pessoas, de fato, surgiram. E, podemos dizer que, o grande destaque foi o desenvolvimento tecnológico, principalmente a dissipação e a evolução da internet. Porém tudo tem seus extremos distintos (bom X ruim). De um lado toda facilidade de comunicação que a internet nos traz através dos smartphones, notebooks, tablet’s. Quem diria que um dia realmente conseguiríamos falar pelo celular vendo a imagem em tempo real das pessoas (amigos próximos, familiares e manter contato com amigos distantes demonstrando o mesmo afeto) e, tudo isso, gratuitamente caso você tenho uma boa conexão de internet?! Fantástico né?! Por outro lado, também é possível divulgar informações privadas para prejudicar alguém, ridicularizar, maltratar, chantagear, enganar, agredir (fisicamente, verbalmente ou psicologicamente) intimidar e difamar as pessoas (conhecidas ou não). Eis o que chamamos de cyberbullying, ou seja, o bullyingpela internet.

Todos os atos íntimos da nossa vida devem ser respeitados, indiferente da situação. Uma única pessoa compartilhar algo com outra, mesmo se sentindo segura e confiando, para alguém com más intenções e/ou que vê algum benefício próprio no repasse da informação pode causar danos irreversíveis no psicológico do outro. E o que parece estar no controle, pode se tornar viral e penoso, inclusive judicialmente para o agressor, neste caso conhecido como bullie.

Para trabalharmos a prevenção do cyberbullying, principalmente com adolescentes, é preciso sempre mantê-los cientes do perigo, não compartilhar dados pessoais, fotos e comentários íntimos, deixar o computador em locais comuns e de fácil acesso, reportar o fato caso acontece em redes sociais ou sites da internet, trocar senhas pessoais dos locais que você navega, comunicar alguém de confiança, ajuda psicológica para lidar com o sofrido ocorrido e, se necessários, buscar vias judiciais cabíveis.

 

Texto da psicóloga Jéssica Chiminazzo.

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